Quando vemos um desses filmes que têm ladrões sofisticados realizando roubos mais planejados, dizemos "isso é quase arte". Partindo deste princípio, deste temor que produz um roubo magistral e uma grande obra de arte, surge a série de produção belga, holandesa e escandinava, A Espiral (The Spiral). Roubar com arte é uma arte. E o ilustre artista de rua Arturo, que ficou famoso por seu trabalho de conteúdo social, teve essa nova ideia: agora fará uma performance, agora roubará seis obras de arte em seis diferentes museus do mundo. Para isso, Arturo reúne seis jovens artistas que estão dando um tempo, e assim, no melhor estilo de filmes requintados de ladrões, começa seu desempenho, seu acontecimento criminoso. É aqui que começa a série e é aqui que ouviremos mais de uma vez a frase: "eu não sou ladrão, sou um artista".
O jogo, claro, está a serviço da intriga, ação e mistério. Não faltarão, claro, as perguntas: Então, o que é a arte? Qual sua função social? Até onde chega a reinvindicação na arte? Até onde sua função social? Até onde a arte pode se considerar mais do bem que do mal? Repito a frase: "Eu não sou um ladrão, sou um artista".
Formada por cinco episódios dirigidos por Hans Herbots (Verlengd Weekend) e sob produção da empresa Caviar, esta maravilhosa série tem uma proposta absolutamente original. Uma exploração entre o thriller, a arte e as séries de altíssima qualidade.