FIGURINO DO FILME CHÉRI

O filme CHÉRI (2009) tem direção de Stephen Frears, o mesmo diretor de “A Rainha” e “Ligações Perigosas”. CHÉRI é um filme com frescor e frivolidade. As cenas são tão incríveis que parecem pintadas, de tantas as gamas entre cores, sombras e texturas. O figurino é assinado por Consolata Boyle que já havia trabalhado com Stephen Frears em A Rainha (2006), A Van (1996), O Segredo de Mary Reilly (1996) e A Grande Família (1993). 

O figurino é belíssimo e salta aos olhos como num desfile de moda. Situado na exuberante Paris, em XIX, antes da Primeira Guerra Mundial, CHÉRI conta a história da relação amorosa entre a cortesã aposentada Léa (Michelle Pfeiffer) e Chéri (Rupert Friend), filho de sua antiga companheira de profissão e rival, Madame Peloux (Kathy Bates).
Léa educa o imaturo e mimado garoto nas artes do amor, mas depois de seis anos Madame Peloux planeja secretamente um casamento entre Chéri e Edmée (Felicity Jones), filha de outra rica cortesã, Marie Laure (Iben Hjejle).
Enquanto o inevitável momento de separação se aproxima, Léa e Chéri tentam se acostumar com a idéia, mas a vida de prazer e alegria dos dois é mais profunda do que eles imaginavam e, tardiamente, o casal percebe o quanto um é importante para o outro.
Conhecidas em todo o mundo pela beleza, esperteza, lábia e habilidade, essas mulheres exuberantes estavam no centro da vida política e social de Paris, divertindo os homens mais poderosos do governo, da realeza e das artes, porém, isoladas da sociedade, viviam num mundo à parte.
Elas influenciavam a moda, viviam estilos de vida ostentativos que exibiam a riqueza de seus amantes e eram extremamente requisitadas pela aristocracia européia, que competia para desfrutar dos favores dessas mulheres. O filme CHÉRI faz também uma critica sutil à beleza e, ao contrário do que esperamos, não é a mulher que aparece como objeto de valor da trama, mas o homem com sua jovialidade, beleza e charme.
Claro que aqueles favores não eram baratos e as mais famosas cortesãs juntaram grandes riquezas graças aos altos investimentos, aquisição de propriedades e bens. A personalidade e a beleza eram suas únicas posses, e as mais espertas sabiam que esse status iria embora junto com a juventude.
Entre as cortesãs mais famosas daquele período, estavam Apollonie Sabatier, cuja casa recebeu intelectuais como Baudelaire e Flaubert, Marie Duplessis que foi imortalizada por Alexandre Dumas  Filho em: “A Dama das Camélias”, Esther Pauline Lachmann que ficou conhecida como: La Paiva e se casou com o Conde Henckel von Donnersmark.
Vale ressaltar o filme Cortesãs Modernas, uma comédia divertida feita nos anos 30, com figurino original de Coco Chanel. Na trama três garotas vividas pelas atrizes: Madje Evans, Jean Blondell e Ina Claire deitam e rolam na aparência para conquistar um marido rico. Mais tarde foi refilmado como: Como Agarrar um Milionário , em 1953, com Betty Grable, Lauren Bacall e Marilyn Monroe.




 

  

   







  





  
  












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