Drácula é uma história de vampiros e lobisomens, de criaturas que estando mortas permanecem vivas. É também uma história de pessoas corajosas que se lançam à destruição de uma insólita e maléfica ameaça.
Como quer que seja, permanece intacta nestas páginas a mesma emoção de milhões de leitores e espectadores que penetraram na história que se inicia num castelo desolado nas sombrias florestas da Transilvânia. Lá, um jovem inglês é mantido em cativeiro, à espera de um destino terrível. Longe dele, sua noiva bela e jovem é atacada por uma doença misteriosa que parece extrair o sangue de suas veias. Por trás de tudo, a força sinistra que ameaça suas vidas: Conde Drácula, o vampiro vindo do fundo dos séculos.
Autor
Na primeira metade do século XIX Dublin, na Irlanda, vive um momento político bastante tenso. Daniel O´Connel, líder nacionalista, é um incansável agitador e mobilizador das massas. Lidera um movimento popular que resulta na concessão aos católicos de alguns direitos até então reservados apenas aos protestantes, como o voto e o acesso a cargos públicos. O´Connell é responsável, também, pela campanha que defende a separação política entre Irlanda e Inglaterra.
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Na primeira metade do século XIX Dublin, na Irlanda, vive um momento político bastante tenso. Daniel O´Connel, líder nacionalista, é um incansável agitador e mobilizador das massas. Lidera um movimento popular que resulta na concessão aos católicos de alguns direitos até então reservados apenas aos protestantes, como o voto e o acesso a cargos públicos. O´Connell é responsável, também, pela campanha que defende a separação política entre Irlanda e Inglaterra.
Para agravar ainda mais a situação do país, em 1846 tem inicio um período de terrível de fome na Irlanda, seguido de uma epidemia de tifo, que perduraria por dois anos. Em consequência, quase dois milhões de irlandeses emigram, a maioria para os EUA.
Esse é o retrato da época em que nasce Abraham Stocker, em 8 de novembro de 1847, no subúrbio de Clontarf, Dublin.
Terceiro dos sete filhos de Abraham Stoker - um funcionário público da secretaria do castelo de Dublin - e de Charlotte Thornley, o pequeno Bram, como prefere se chamado, passa os primeiros oito anos da vida confinado a uma cama em decorrência de uma misteriosa doença que os médicos não conseguem diagnosticar. Jamais se saberia se a causa dessa enfermidade era de ordem física ou psicológica e até que ponto iria influenciar seu futuro fascínio pela morbidez.
O relacionamento de Bram com a mãe é excepcionalmente afetivo. A sra. Stoker partilha com o filho seu conhecimento e amor por contos de fadas, histórias de fantasmas e apavorantes narrativas sobre a pandemia de cólera que atingira a Europa de 1826 a 1837 e da qual ela havia sido testemunhas.
Em 1863, com dezesseis anos de idade, Bram ingressa no Trinity College de Dublin, onde cursa Matemática Pura. Destaca-se notavelmente no curso, pratica esportes - chega a ganhar um prêmio em atletismo - e torna-se presidente da Sociedade Filosófica.
O jovem Bram sonha ser escritor, porém, induzido pelo pai, que tem planos mais práticos para ele, acaba seguindo-lhe os passos na carreira pública e, a partir de 1866, também passa a trabalhar no castelo de Dublin.
Nesse período, como um burocrata a serviço da Justiça, escreve um manual denominado Deveres dos Amanuenses e Escrivães nas Audiências para Julgamento de Pequenas Causas e Delitos na Irlanda, que só seria publicado em 1879.