É raro hoje em dia uma série ser tão promissora desde o seu primeiro episódio. Geralmente grandes produções como Breaking Bad, Game of Thrones, The Good Wife etc. começam – de certa forma – “mornas” e depois vão mostrando a que vieram. Muitas vezes percebemos isso apenas no desenrolar da temporada ou até mesmo nas temporadas seguintes, quando renovadas.
Esse não é o caso de Mr. Robot, produção que marca um realinhamento dramático da emissora norte-americana USA e que apresenta de forma absolutamente inesperada um drama que já nasce forte, pungente e que, no fim das contas, é capaz de entregar tudo aquilo que prometeu e mais. A criação de Sam Esmail em seu primeiro grande trabalho na TV é ambiciosa em termos narrativos, criativos e estéticos.