MEU QUERIDO VLADO: A HISTÓRIA DE VLADIMIR HERZOG E DO SONHO DE UMA GERAÇÃO


A trajetória de Vladimir Herzog, assassinado durante a ditadura militar, é recontada por Paulo Markun nos 40 anos de morte do jornalista. 

Em outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog apareceu morto numa cela do temível Doi-Codi. O laudo oficial dizia que ele havia se enforcado. A farsa do suicídio não foi aceita pela sociedade, que realizou um grande protesto. Vlado, como era conhecido, e Paulo Markun trabalhavam juntos na TV Cultura e, apesar da diferença de idade — o primeiro, 38 anos, e o segundo, 23 —, tornaram-se companheiros também fora das redações. Os dois eram militantes do clandestino Partido Comunista Brasileiro. Markun, que também chegou a ser torturado, toma por base sua própria história desde a militância estudantil até a prisão para reconstituir a trajetória pessoal e profissional de Vlado.


Autor

Paulo Markun é jornalista desde 1971. Trabalhou nos principais veículos de comunicação do país. Criou jornais e revistas. Era chefe de reportagem da tv Cultura (e militante do Partido Comunista) em 1975, quando foi preso, uma semana antes de Vlado Herzog. Entre 2007 e 2010, presidiu a Fundação Padre Anchieta, que controla a emissora. É documentarista e escritor, com mais de quinze livros publicados. 
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